sábado, 28 de agosto de 2010

Raças - Dálmata



É impossível falar em Dálmatas sem lembrar do desenho da Disney, os “101 Dálmatas”... Ou mesmo da figura de um simpático cão branco com manchas pretas em cima de um carro do corpo de bombeiros!

ORIGEM

Apesar de muitas afirmarem que a origem desta raça é a Dalmácia (atual Croácia), acredita-se que seja, efetivamente, a Grécia. Há quem afirme, também, ter se originado na Dinamarca, país onde, atualmente, os Dálmatas são bastante populares.

CÃO SÍMBOLO DOS BOMBEIROS

O Dálmata dos dias atuais é classificado como cão de companhia, mas, há muito tempo atrás, era utilizado como um excelente cão de trabalho. Possui habilidades para a caça e também para seguir o dono, razão pela qual era muito comum vê-lo ao redor de carruagens, abrindo caminho para os cavalos. Aliás, por este motivo, há uma característica interessante e que pode ser observada: Dálmatas costumam gostar muito de cavalos!

Exatamente por conta disso, também começou a ser utilizado pelos bombeiros americanos, na época em que seus carros eram puxados por cavalos. E não demorou muito para se tornar o cão “mascote” dos bombeiros, sendo que praticamente todo quartel possuía um exemplar da raça!

TEMPERAMENTO E CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

Dálmatas são cães afetuosos, alegres, muito fiéis ao dono e bastante autoconfiantes. De porte médio e pelo curto, devendo ser escovados semanalmente.

A eles deve ser proporcionado muito exercício físico, em razão de seu alto grau de energia, razão pela qual não é um cão ideal para viver em apartamentos. É bastante resistente, um cão rústico. O peso médio para os machos é de 25 kg, para as fêmeas é de 22,5 kg.

SUCESSO

O sucesso alcançado pela raça com o desenho da Disney teve também seu lado ruim: muitas pessoas resolveram adquirir um Dálmata e sabe-se que, em determinado período, o número de cães da raça abandonados em países como a Inglaterra foi assustador! Isto porque muitos, inadvertidamente, escolheram a raça pelo charme e beleza, mas desconheciam o fato de tratar-se de um cão com bastante energia que, se não canalizada de forma adequada, pode torná-lo um potente destruidor...

Assim, todo aquele que desejar ter um Dálmata como novo amigo deve estar consciente de que deverá proporcionar bastante atividade ao cãozinho, para que a convivência seja harmônica e feliz para ambos!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Guia Básico de Cuidados para Cães II - Alimentação e Exercícios

Antes de iniciar os tópicos deste guia, vale ressaltar que o acompanhamento de seu companheiro canino por um veterinário de sua confiança é extremamente importante, visto que cada peludo é, antes de mais nada, um indivíduo, com peculiaridades específicas.

Exatamente no dia em que postei o primeiro texto sobre este Guia, recebi a preciosa dica da Ana Corina, do Mãe de Cachorro, quanto à leitura deste post do site Cachorro Verde. Coincidentemente, também aborda a questão da saúde dos animais de estimação e contém dicas que, certamente, terão muito a acrescentar a este guia, já que não pretendo esgotar o tema.

Mas vamos, finalmente, a análise dos itens:

1. Alimentação:



Restos do que sobrou do almoço para os cães, sem qualquer critério quanto ao valor nutricional? Não mais! A preocupação dos donos com uma alimentação balanceada para os amigos de quatro patas tem sido assunto recorrente em blogs, sites e periódicos especializados.

O consumo de rações industrializadas cresce a cada dia. Neste sentido, me parece que o fator comodidade explica o fenômeno: é muito mais fácil abrir um pacote de ração, despejar no pratinho do cão e pronto! Missão cumprida!

As rações disponíveis no mercado e que costumam ser as mais indicadas por veterinários são as denominadas Super Premium, que seriam as mais ricas em nutrientes (segundo os fabricantes).

Mas não se deixe levar pela linda embalagem e pelo apelo comercial! A leitura e perfeito entendimento do rótulo das rações industrializadas é extremamente importante, para que você saiba o que seu cão realmente está comendo. Ingredientes de segunda linha geralmente “incham”, mas não alimentam verdadeiramente, do ponto de vista nutricional.

A Camilli, dO Blog de Uma Criadora que Ama seus Frenchies!, publicou um post muito interessante e importante para quem quer começar a se aprofundar sobre o assunto.

Por outro lado, muito se tem falado sobre alimentação natural para os animais de estimação. O objetivo é deixar a alimentação dos cachorros mais rica em nutrientes e assemelhar-se ao que seus ancestrais comiam. Além disso, os adeptos afirmam ser mais barata que a ração industrializada e também fácil de preparar.

Ao decidir por alimentar seu cão pelos princípios da alimentação natural, você deve pensá-la e planejá-la levando em conta as características físicas do amigo: tamanho, raça, peso, grau de atividade física, etc. Balancear bem os ingredientes é essencial para que não ocorra um déficit nutricional.

Quando o tema é alimentação natural, o site Cachorro Verde é uma excelente referência. Ali é possível encontrar muita informação sobre como iniciar, quantidade, tabelas nutricionais dos alimentos, etc

Não, eu ainda não aderi a alimentação natural para a Winie... Mas devo confessar que simpatizo muito com a ideia e percebo um coro cada vez maior de pessoas adeptas desta forma de alimentar os peludos.

E por que simpatizo? Ora, para os humanos, uma dieta baseada em alimentos orgânicos e frescos, com consumo mínimo (ou nulo) de alimentos industrializados, açúcares, conservantes, etc., trará um enorme ganho em termos de saúde. A lógica é a mesma para os cães: certamente, a alimentação natural bem pensada e planejada é muito mais saudável do que rações industrializadas.

De qualquer forma, refletir e pensar cuidadosamente sobre o assunto é fator determinante para que a alimentação seja fonte de saúde e bem estar para os peludos!

Finalmente, sempre planejar a quantidade é também muito importante, já que a obesidade é extremamente prejudicial, conforme já falamos aqui.

2. Exercícios



Atividade física diária para os cães é extremamente importante para sua saúde. Se você pretende ter um cão e não está disposto a, ao menos, caminhar com ele uma vez por dia, pense bem. Manter um cão confinado dentro de casa não é nada saudável!

Recentemente, falei aqui sobre a importância dos passeios para os cães. Caminhar significa socialização com outros cães, exploração de novos ambientes e odores, estreitamente da relação com o dono.

Além disso, do ponto de vista fisiológico, o cão que está acostumado a caminhar (ou a praticar outras modalidades “esportivas”), fortalece sua musculatura, protege as articulações, melhora a condição cardiorespiratória e evita a obesidade.

Atualmente, a gama de atividades físicas que podem ser praticadas por cães é enorme. Corridas, caminhadas, brincadeiras com bolinhas, agility, freestyle (coreografias junto com os cães), jogos com frisbee, chegando até natação e hidroesteira, são atividades divertidas e cada vez mais difundidas.

De qualquer forma, uma boa (e frequente) caminhada com o dono até o parque, onde o cão pode brincar, conhecer outras pessoas e cachorros, correr e cheirar é essencial para o bem estar físico e mental do cachorro e também uma forma de estreitarem seu relacionamento.

 
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* No próximo "capítulo" deste Guia, o item Saúde!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

URGENTE!! Após morte de animais, SP suspende vacina contra raiva em cães e gatos

Notícia importante divulgada no fim da tarde de hoje (os números são assustadores!!):

Após morte de animais, SP suspende vacina contra raiva em cães e gatos
Fonte: FolhaUOL 


A Secretaria de Estado da Saúde recomendou que todas as cidades de São Paulo suspendam imediatamente a campanha de vacinação de cães e gatos contra a raiva animal, na tarde desta quinta-feira, por tempo indeterminado.

Segundo o órgão, o número de reações adversas notificadas à Coordenadoria de Controle de Doenças está acima do observado em anos anteriores, o que pode colocar em risco a vida dos animais imunizados, na avaliação dos técnicos da secretaria.

O maior número de eventos adversos notificados é procedente dos municípios de São Paulo e Guarulhos, que têm ampla experiência na realização de campanhas de imunização de cães e gatos. Nessas duas cidades foram registrados sete casos de choque anafilático em animais vacinados, dos quais seis morreram, sendo quatro gatos e dois cães.

O órgão disse que não tem certeza se a vacina é responsável pelas mortes, mas constatou após uma necropsia que pelo menos um caso de reação anafilática foi causado pela vacina. No entanto, informou que casos de reação anafilática após vacinação são normais, até mesmo em pacientes humanos.

De acordo com a secretaria-adjunta da Saúde, Clélia Aranda, as mortes também podem ter sido causadas por envenenamento ou outras doenças.

"Não saiu nenhum laudo sobre a vacina, mas parece que houve relatos de caroço e calombo em animais no Rio de Janeiro. Ainda não podemos afirmar se a vacina será substituída, nem por quanto tempo", informou Aranda.

Em São Paulo, das 567 reações notificadas entre os dias 16 e 17 de agosto, 38% são consideradas eventos graves, como prostração, anorexia, dificuldade respiratória, convulsões e hemorragias. Nesse período, foram imunizados 121.691 animais em toda a cidade. Em Guarulhos, que já suspendeu a vacinação, houve 40 reações adversas entre 42.860 animais vacinados entre 9 e 13 de agosto.

A maior parte das reações foram observadas em gatos e cães de pequeno porte (cerca de 6,5 kg). Somente na cidade de São Paulo, 85,3% das reações ocorreram com gatos vacinados nos dias 16 e 17.

Também foram constatados quatro óbitos, sendo dois cães e dois gatos, no interior do Estado. Nem todos os municípios paulistas iniciaram a campanha de imunização.

O Instituto Pasteur, órgão da secretaria, irá investigar os óbitos e as reações graves. A secretaria informou ao Ministério da Saúde --responsável pela compra e distribuição das vacinas aos Estados-- sobre os problemas e aguarda orientações.

A vacina da campanha deste ano, produzida pelo laboratório Biovet, não é a mesma utilizada no ano passado e é considerada mais eficiente. Segundo a secretaria, é a mesma usada na rede privada.

"Não estamos tomando nossa posição sobre a vacinação no setor privado", disse a secretária-adjunta.

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde lamenta o ocorrido e solicita aos proprietários de animais que foram vacinados nos primeiros quatro dias de campanha que os observem e, caso apresentem alguns dos sintomas citados --36 horas após a vacinação-- entrem imediatamente em contato com Centro de Controle de Zoonoses para mais informações pelos telefones 0XX/11/ 3397-8900/ 8957/ 8918/ 8916.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Guia Básico de Cuidados para Cães

Atualmente, a mentalidade da maioria das pessoas em relação ao bem estar de seus cães mudou drasticamente.

No passado, era mais comum que os cachorros fossem vistos como animais destinados apenas para uma função específica: guarda, eventual divertimento para crianças, caçadores de pequenos roedores. Mas permaneciam sozinhos na maior parte do tempo, em quintais, praticamente sem acesso à convivencia com as famílias.

Quando adoeciam, muitas vezes eram largados à própria sorte ou eram eutanasiados. A alimentação resumia-se aos restos de comida humana. Vacinas? Quando havia esta preocupação, geralmente resumia-se a anti-rábica.

Sim, quase todos lembram-se deste tempo. Não sei se os "cachorreiros" concordam comigo, mas tenho sempre a impressão de que esta mentalidade tem mudado rapidamente, especialmente nos grandes centros urbanos, onde os cães estão, cada vez mais, sendo considerados como parte importante na vida cotidiana das pessoas.

Por outro lado, em razão desta mudança de mentalidade, o mercado pet tem movimentado grandes somas em dinheiro, em volumes cada vez maiores. Os donos estão cada vez mais interessadas em produtos e "mimos" para seus amigos de quatro patas.

Mas aí surge uma questão importante: do que os cães REALMENTE necessitam para levarem uma vida saudável e feliz?

Pensando nisso, hoje inicio um Guia Básico de Cuidados para Cães, que, antes de mais nada, visa dar orientações básicas e levar à reflexão todos aqueles que querem o melhor para seu cachorro.

Assim, seguem os temas a serem detalhados neste Guia:

1. Alimentação

2. Exercícios

3. Entretenimento

4. Saúde

5. Abrigo

6. Convivência

Aguardem informações sobre cada item para os próximos dias!!



domingo, 15 de agosto de 2010

Vídeo - Pit Bull e coelho

Adoro assistir cenas de boa convivência entre animais de espécies diferentes...

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A importância do passeio



Muitas pessoas não dão a devida importância ao passeio com seus cães. Muitos acham que o cão não precisa sair, já que tem uma bela área na casa para se exercitar... Ou ainda, cães pequenos, que moram em apartamento, não precisariam tanto dar uma espiadela na rua, já que teriam bastante atividade em casa e, além disso, as patas e pelos voltariam sempre sujos... Muitos, mesmo levando os cães à rua, o fazem rapidamente, uma pequena "voltinha" no quarteirão, suficiente apenas para alívio das necessidades fisiológicas...

Mas o passeio, para o cão, vai muito além disso e as pessoas costumam não dar a devida atenção para esta necessidade. O cão é um animal social, que "enxerga" o mundo através do olfato. Sair à rua significa, portanto,  acesso a um mundo de cheiros que irá estimulá-lo mentalmente, evitando, assim, o tédio de uma vida confinada entre quatro paredes. Tente imaginar-se dentro de casa, sem nunca sair. Nada bom, não? Pois é, os cães também preferem uma vida mais interessante! Neste sentido, nunca é demais lembrar que é da natureza dos cães andar, cheirar, explorar o mundo.


Além disso, o cão que passeia geralmente encontra outros cães, o que permite que se torne cada vez mais socializado. Encontra também pessoas de todas as idades, crianças, famliariza-se com barulhos. Assim, o cão acostumado a passear certamente será um cão menos medroso em situações onde esteja cercado por barulhos de carros, buzinas, etc.

O passeio também auxilia o cão a gastar energia, tornando-o menos sedentário.  Ao passear, o cão  pratica atividade física, exercita-se, o que lhe traz muitos benefícios fisiológicos e evita a obesidade. Um cão que vive num quintal enorme certamente não se exercitará tanto quanto um que more em apartamento, mas que seja levado para um passeio todos os dias...

Finalmente, para garantir a segurança, é importante que o cão sempre seja levado na guia e acostume-se, através de treinos, a caminhar ao lado do dono, sem puxões que tornariam o que deveria ser legal em algo desagradável, tanto para o cão quanto para seu amigo humano... Além disso, respeitar os limites físicos do cão também é necessário, já que um cãozinho minúsculo certamente não aguentaria o pique de uma caminhada feita por um cão bem maior e mais ativo!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Fábricas de Filhotes

Tenho falado bastante sobre características de raças caninas aqui no blog. O assunto me fascina, especialmente diante da enorme diversidade de raças que podemos encontrar atualmente.


Mas acho importante sempre destacar que, caso sua opção seja mesmo um cão de raça, primeiramente, é muito importante verificar se a escolhida adequa-se ao estilo de vida da família. Depois disso (que demanda muita pesquisa), FUJA de criadores de fundo de quintal ou das famigeradas "fábricas de filhotes"!


Identificá-los não é difícil: geralmente, não querem que você conheça o "canil", os filhotes são vendidos a "preços promocionais" e em pet shops ou "feirinhas".


Este assunto é polêmico e alguns podem questionar: mas não se tratam de cães, que podem ser lindos e felizes comigo? Sim, claro! Mas os pais podem viver em condições degradantes, sem higiene, exercícios, divertimentos, condenados a uma vida de confinamento e negligência, apenas para gerar filhotes e $$$$$$.


Quer entender um pouco mais sobre o que estou querendo dizer? Assista:







sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Raças - Maltês

Pequeno, pelagem toda branca, sedosa e muito macia ao toque, com olhos e focinho bem pretos... Essas características principais tornam o Maltês um lindo e muito apreciado cão de companhia!



ORIGEM ANTIGA

Apesar de muitos propagarem que a origem da raça deu-se na Ilha de Malta, na verdade, o mais correto é supor que tenha surgido no Egito. Numa tumba da época do Rei Ramsés II, foi encontrada uma estátua que retratava um pequeno Maltês. Por outro lado, na Ilha de Malta foi muito comercializado, vindo, justamente, do Egito.

TEMPERAMENTO

Trata-se de uma raça de temperamento vivo e alegre. Apesar do pequeno tamanho, tem energia suficiente para aguentar bastante atividade, razão pela qual deve ser acostumado desde cedo a passeios com o dono. Com o gasto certo de sua energia, históricos de muitos latidos costumam ser evitados, visto que o Maltês, muitas vezes, é bastante barulhento, não sendo indicado para pessoas que não apreciam cães ativos.

Por falar em dono, geralmente é muito apegado à pessoa que cuida dele, ou seja, costuma eleger um “especial” na casa, com o qual será bastante ligado. Mas isso não impede que tenha um bom convívio e bastante carinho para com todos da família.

Dentre as raças classificadas como de companhia, está entre as que mais gostam de um bom colo. Costuma aninhar-se num e ali ficar por bastante tempo, muitas vezes chegando mesmo a pedir para subir (nestas ocasiões, é importante não atender sempre e a todo o momento as vontades do pequeno cãozinho, para que uma personalidade “mimada” e irrequieta não surja daí...).


PEQUENO BRANQUINHO

As principais características identificadoras da raça são, em primeiro lugar, seu tamanho pequeno – pelo padrão da raça, deve pesar entre 3kg e 4kg. Sabe-se também de Malteses ainda menores, o que não é recomendado, pois, geralmente, são cãezinhos com saúde bastante frágil.

Outra característica marcante é a pelagem lisa e branca como neve. Se mantido sem corte, o pelo pode chegar ao chão! Assim, não é uma raça indicada para aqueles que não gostam ou não tem tempo de escovar seu amigo, atividade que é altamente recomendável. Por este motivo, inclusive, muitos donos costumam manter o pelo tosado.

E COM CRIANÇAS?

Como se trata de uma raça com bastante energia, o Maltês costuma se dar bem com crianças, envolvendo-se nas brincadeiras com bastante entusiasmo! Mas, considerando que é um cão pequeno, episódios de acidentes costumam ser comuns, oriundos de quedas e puxões mais bruscos, razão pela qual os jogos entre eles e as crianças devem ser sempre supervisionados (atitude sempre recomendada, seja qual for a raça e tamanho do cão).

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Resposta a comentário no blog - meu cão sentirá se for doado?

Recebi o comentário abaixo transcrito e achei interessante respondê-lo publicamente (evidentemente sem exposição da pessoa), de forma a incentivar uma reflexão sobre o assunto:

oi meu nome é ..........!
e estou muito inteciso pois tenho dois cachorros e minha mae quer que eu doo uma cachorra para a visinha
só que eu peguei ela coom 2 meses de vida será que ela vai sentir se eu der ela para a visinha? me responda o mais rapido possivel no twitter ou facebook ou orkut!
(...) por favor me responda se tiver resposta para a minha pergunta

Caro leitor, eu tenho uma resposta para sua pergunta, baseada em minhas convicções e vivência atual com cães. E minha resposta é: SIM, ELA VAI SENTIR! Não sei há quanto tempo esta cachorrinha está com você, nem tampouco o grau de afetividade que ela tem com as pessoas da casa. Mas cães, assim como nós, sentem as alterações de rotina em sua vida e precisam de tempo para adaptação a novos ambientes, convívio com novas pessoas e animais. E se ela é realmente apegada a alguém da casa, com certeza, sentirá bastante!


Também não há menção em seu comentário acerca do motivo que leva a sua mãe a querer doar a cadelinha. Trata-se de algum problema comportamental? Se sim, já procuraram informar-se sobre o problema ou procuraram ajuda especializada?

De qualquer forma, em algumas situações, a doação acaba sendo mesmo a melhor alternativa (até para o próprio cão), mas devemos sempre respeitar o período de adaptação deste à nova vida, procurando ambientá-lo da forma mais tranquila possível. Também é ideal que, se for realmente doada (aqui cabe frisar que a pessoa a recebê-la deverá ser responsável e amorosa com ela - cabe a vocês averiguar isso!), deve ser castrada antes, para que sejam evitadas crias indesejadas no futuro, como eu já andei falando aqui no blog.

De qualquer forma, sua pergunta leva, uma vez mais, à reflexão sobre posse responsável, já que, qualquer pessoa que deseje ter um cão como companheiro, deve estar ciente quanto às suas necessidades básicas e, principalmente, de que não se trata de um objeto que possa ser descartado quando não é mais interessante.