O novo ano se aproxima e, com ele, as tão aguardadas festas de Réveillon!
Mas, para muitos cães, este momento pode ser sinônimo de medo extremo, o que não é nada bom... Por isso, é importante que todos os que convivem com um cão saibam identificar essas situações e saber como lidar com elas.
Já postei sobre o assunto aqui durante a Copa do Mundo, mas nunca é demais falar sobre aquilo que ajudará os amigos de quatro patas a se sentirem melhor...
QUAL A ORIGEM DO MEDO?
Muitos costumam afirmar que cães não gostam de barulhos de fogos de artifício ou trovões pois sentem dor no ouvido. Mas, na verdade, o motivo é outro: barulhos muito altos servem para alertar o cão de que algo de errado está acontecendo; significa, literalmente, perigo! O medo, portanto, nada mais é do que instinto de sobrevivência!
Mas, muitas vezes, o cachorro acaba passando por um susto muito grande quando ouve fogos de artifício, o que pode levá-lo, em situações posteriores, a sentir muito medo, mesmo que o estímulo não seja tão grande. Por exemplo: pode começar a respirar de forma ofegante apenas ao ouvir um único estouro ao longe...
QUAIS OS SINAIS DE MEDO EXTREMO?
Cães que apresentam verdadeira fobia ao som de fogos de artifício costumam babar muito, perdem o apetite, respiram com dificuldade e ficam o tempo todo procurando um lugar seguro para se esconder, geralmente algum local menor do que eles. Nestas situações, podem acabar se machucando ao tentar pular uma cerca ou muro, por exemplo.
O QUE FAZER?
Assim, mesmo considerando que a cura para fobia de fogos de artifício é muito difícil, há algumas dicas que podem ajudar a amenizar a situação para o cão:
- em momentos de estouro de rojões, é indicado distrair o amigo com os brinquedos de que ele mais gosta, fazendo do momento algo prazeroso. Pode-se dar petiscos nesta hora também. Assim, a associação com os barulhos começa a ser positiva;
- se o peludo demonstrar medo, o dono deve sempre manter uma postura que transmita a sensação de segurança; por mais que se tenha pena, não se deve abaixar para confortar o cãozinho: ele entenderá que o dono também está com medo;
- os cães, nesta situação, costumam buscar um local para se esconder. Não se deve privá-lo disso. De preferência, deixar um cômodo livre para que ele possa se aninhar, se possível fechando janelas e portas para que o som seja abafado, o que trará conforto neste momento. Um rádio ligado com uma música tranquila e num volume alto melhorará ainda mais o ambiente. E caso seja possível já começar a acostumar o cão neste local, brincando com ele, na noite de ano novo a tendência é que ele já faça uma boa associação deste local e se sinta mais seguro ali;
- é importante tomar cuidado com fugas: cães amedrontados podem tentar fugir para longe do barulho. Por isso, o ideal é manter o cão devidamente identificado com uma plaqueta na coleira, onde constem o nome dele e um telefone para contato. De qualquer forma, para evitar fugas, deve-se verificar se cercas, portões e portas estão bem trancados;
- além disso, alguns cães chegam a quebrar portas de vidro, ferindo-se gravamente, para tentar se refugiar. Por isso, nunca esquecer de verificar se o local onde ele estará abrigado é seguro e livre de perigos.
Se o caso já for caracterizado como fobia (o cão treme muito, baba, arfa, não tem apetite e pode até tornar-se agressivo com pessoas que tentem pegá-lo a força) é indicado consultar um especialista em comportamento animal, pois existem treinamentos que podem ser feitos nestes casos, para tentar minimizar o sofrimento dos cães. Um veterinário de confiança pode também prescrever medicamentos ansiolíticos em casos extremos, se for o caso. Importante: todo o tratamento ou treinamento que esteja feito pode regredir drasticamente caso o cão seja exposto ao estímulo que leva ao pavor. Assim, deve-se evitar ao máximo expô-lo à situação num grau elevado.
De qualquer forma, seguindo as dicas acima, é possível amenizar o pavor do cão e mantê-lo em segurança, o que já é um grande passo para evitar acidentes e permitir que todos curtam a passagem do ano!
Oi Cássia, eu tenho q procurar um educador mesmo! Todos até agora q procurei foram "Treinadores" e todos indicaram coleira de choque e odiei a dica, nunca usei.
ResponderExcluirMas óbvio que o problema sou eu e nao ele... eu adotei ele qdo morava nos eua e, como me sentia mto sozinha, me apeguei demais. fora q ele ia trabalhar comigo, entao nao desgrudávamos nunca. e qdo vim pro brasil, ele se sentia inseguro e eu do lado o tempo todo...
por um lado é um amor que nao acaba mais, uma cumplicidade, um tudo. por outro é inferno, pois nao posso fazer nada, nao posso deixar ele em casa... aixeee, só eu sei....
bjos
Oi, Mariana! Legal você ter comentado aqui, benvinda ao blog! Olha, broncas realmente não são indicadas em casos de ansiedade de separação... A situação pode piorar ainda mais. O que deve ser feito são treinos no dia a dia para roforçar a independência do seu peludo, para que ele se sinta mais tranquilo com sua ausência. E você também! Beijos!
ResponderExcluirEu amo muitos todos os animais no mundo, gostaria que eles não sofresem tanto com fogos ou com qualquer coisa que o pertubem. Eu tinha um cachorro que morreu a pouco tempo, ele era o meu melhor amigo, o melhor cachorro, era especial, mas, infelizmente ele se foi, é como se tirasem um pedaço de seu coração, ele tinha 17 anos ao meu velinho que fique em paz, saudades.
ResponderExcluirOi, Nilza! Sinto muito pela sua perda... Dói demais, não é? Abraços!
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