sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Raças perigosas ou seres humanos irresponsáveis?

Comentários feitos por um "Anônimo" aqui no blog, no post sobre Rottweilers, servem para deixar cada vez mais claro para mim o quanto o preconceito das pessoas pode culminar em abandono de cães, apenas por pertencerem a determinada raça.

A falta de conhecimento das pessoas acerca deste assunto, sobre o qual teimam em opiniar veementemente, é impressionante!!


Coincidentemente, a Arca Brasil publicou, neste mês de outubro, interessante matéria sobre as características dos cães mais rejeitados (pensando tanto no abandono como na dificuldade para adoção). Evidentemente que, dentre estes estigmatizados, estão os pertencentes a "raças agressivas", especialmente os Pit Bulls. Vale a leitura para uma reflexão mais aprofundada, clicando aqui.

Também no site da Arca Brasil já foi publicado um roteiro sobre posse responsável de raças ditas "agressivas", que transcrevo abaixo devido a sua importância:

Guia Básico de Procedimentos para as chamadas “raças agressivas” relacionadas na Lei da Focinheira 11.531/03  (pit bull, mastim napolitano, rottweiler e american staffordshire terrier)

Nunca adquira um animal por ele estar na moda; tenha consciência do seu perfil e estilo de vida. Pratique os 10 mandamentos da Posse Responsável;

Procure conhecer a procedência do animal e escolha sempre os filhotes de linhagens não agressivas;

A castração é um ato de responsabilidade social e saúde pública. Pode atenuar o comportamento agressivo de alguns animais, além de ser fundamental para evitar crias indesejadas e abandonos;

Registro Geral Animal (RGA) com plaqueta e identificação permanente (microchip ou tatuagem): é fundamental para o Controle Animal de sua cidade e responsabilizar donos inconseqüentes;

Leve seu animal regularmente ao veterinário (mínimo uma vez por ano). Atenção especial para as vacinas e vermifugação do seu pet. A alimentação deve ser feita de forma balanceada, já existem rações específicas para algumas raças;

Cortar o rabo (caudectomia) não é recomendável e o corte das orelhas (conchectomia) é proibido pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), os dois procedimentos podem trazer riscos à saúde do animal;

Passeie diariamente com o seu animal e reserve no mínimo um dia da semana para brincar com ele;

O espaço tem que ter no mínimo 6m², com uma área para se abrigar e tomar sol. Não isole o animal em um único ambiente, ele precisa ter noção do mundo ao seu redor;

Focinheira: o uso em lugares públicos é obrigatório, porém, peça a orientação na hora da compra. O modelo ideal deve permitir que o animal abra a boca para respirar e beber água;

Procure um bom adestrador, aprenda sobre os comandos básicos, treino de obediência, socialização e as características comportamentais da raça.

Fonte: Comissão de Especialistas sobre Comportamento Animal – ARCA Brasil


 
Conhecimento e divulgação de novos paradigmas são fundamentais para que se consiga mudar uma realidade já tão enraizada!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Cão farejador ajuda na preservação de baleias

Recebi o link da querida Thaís e achei muito interessante!

Cães treinados para farejar as fezes de baleias ajudam em sua preservação, já que as fezes, ao serem analisadas, trazem inúmeras informações sobre estes animais fascinantes.

Imagem: Folha UOL


Mais uma vez, temos os amigos de quatro patas prestando enorme ajuda em questões de extrema importância! Mas desta vez, ajudam as "gigantes dos mares"!

Quer ler a matéria na íntegra? Clique aqui.

Imagem: Folha UOL

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Vídeo - MUITOS truques úteis para ensinar ao cão...

Este vídeo mostra um Jack Russell Terrier muito bem adestrado. Aliás, esta raça é extremamente ativa e aprender tantos truques torna-se uma verdadeira necessidade (do contrário, ele irá gastar sua energia em outras coisas...).

O interessante é pensar que muitos dos comandos que ele aprendeu (através de reforço positivo = ganhando recompensas!), são também ensinados a cães de trabalho que auxiliam pessoas com necessidades especiais.

É possível imaginar a diferença que um cão como este pode fazer na vida de uma pessoa com dificuldades de locomoção! Quanta independência e alegria ele pode proporcionar, além de auxiliar em tarefas cotidianas que podem ser um tormento em determinadas condições, como tirar os sapatos, abrir e fechar portas, buscar objetos, etc.

Não é demais?!?!





sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Curso e Workshop de Comportamento Canino, com Alexandre Rossi - 23 e 24 de Outubro, em SP

Vale a pena, para quem tem interesse em saber mais sobre comportamento canino. 

Informando que soube do workshop no blog da Cassia, será prorrogado o desconto para aqueles que fizerem a inscrição até quarta-feira próxima, dia 20 de outubro.



Curso e Workshop de Comportamento Canino com Alexandre Rossi, Estopinha e Equipe!

Datas: 23 e 24 de outubro de 2010

Horário: das 10h às 18h

Local: Prédio do Jornal Gazeta de Pinheiros

Endereço: Rua dos Pinheiros, 423, Pinheiros

Ponto de referência: Próximo do cruzamento da Avenida Rebouças com a Rua Henrique Schauman.
Serão obordados temas como compulsão, agressividade, ansiedade de separação, fobias, entre outros. O Curso e Workshop oferece apostila e certificado.
Investimento:
Para inscrições até o dia 13.10: R$ 400,00

Forma de Pagamento:

R$ 200,00 no ato da inscrição via depósito bancário, DOC ou transferência pela internet, e R$ 200,00 para o primeiro dia do curso, 23.10, em cheque ou dinheiro.
Para inscrições a partir do dia 14.10: R$ 480,00

Forma de pagamento:

R$ 280,00 no ato da inscrição via depósito bancário, DOC ou transferência pela internet, e R$ 200,00 para o primeiro dia do curso, 23.10, em cheque ou dinheiro.

Para mais informações ligue para 11 3571.8138, 11 7814.2633,

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Caixas de transporte podem fazer milagres!

A utilização de caixas de transporte tem sido cada vez mais difundida entre aqueles que convivem com cães. E por que? Por conta de sua utilidade e da possibilidade de proporcionar bem estar aos cães!

Sim, bem estar. Muitos acreditam que deixar um cão fechado numa caixa de transporte é uma tremenda injustiça com o bichinho. Mas a realidade é justamente o contrário: quando habituados à sua caixa, os cães se sentem seguros e confortáveis, e acabam procurando sua “casa “ mesmo quando não solicitado!

BENEFÍCIOS

Habituar um cão a ser mantido na caixa de transporte traz mais benefícios do que as pessoas imaginam:

* quando filhote, o cão que fica por determinados períodos dentro da caixa de transporte, terá oportunidade de descansar em paz, livre de aborrecimentos causados especialmente por outras pessoas, encantadas com o filhotinho fofo, mas que também tem necessidade de muito descanso;

* este mesmo filhote poderá ser ensinado a fazer as necessidades no lugar certo com o uso da caixa de transporte. Sim, é verdade! Como? Mais detalhes, logo adiante;

* quando se tem a intenção de levar o cão para um passeio, e o carro for a melhor alternativa, a caixa de transporte garantirá a devida segurança ao amigo peludo. Em caso de acidente, por mais banal que seja a “batida”, um cão estará mais seguro solto no banco de trás, ou dentro da caixa de transporte, devidamente amparada e presa por um cinto de segurança?

* em caso de viagem por via aérea, a única forma de levar o cão será dentro de uma caixa de transporte. Apesar de muitas companhias já abrirem exceções e permitirem cães na cabine, na maior parte das vezes, eles devem, de qualquer forma, ser mantidos em caixas de transporte. Cães de grande porte, vão no compartimento de bagagem. Onde? Dentro de uma caixa de transporte. Assim, se o cão já estiver acostumado a ficar dentro de sua própria caixa, certamente a experiência será muito mais tranquila!

* filhotes tendem a ser destrutivos. Na falta de estímulos corretos, e também brinquedos apropriados para morder, roerão o que encontrarem pela frente! Na caixa de transporte com seus brinquedos de roer, o filhotinho estará entretido e não destruirá móveis e objetos adorados pelos humanos...


ATENÇÃO: as caixas de transporte NÃO servem para que o cão seja mantido ali o dia todo, o tempo todo! Não é este o objetivo! Como afirmo e reafirmo incansavelmente: cães são animais extremamente sociais, que precisam de convivência com pessoas, outros cães e outros animais, para serem mentalmente saudáveis. A caixa de transporte deve ser utilizada por períodos de tempo, sendo, nestas ocasiões, o “canto”, o “quarto”, a “toca” do cão!

O MODELO IDEAL

Existem inúmeros modelos de caixa de transporte à venda em pet shops e lojas especializadas. Pelo que tenho visto, o ditado “o barato sai caro” aplica-se perfeitamente a este utensílio. Caixas de transporte muito baratas geralmente são fabricadas com material de qualidade ruim. Assim, vale a pena investir um pouco mais numa caixa com material melhor, que dure mais tempo e garanta total segurança do amigo.

Aquelas feitas de plástico resistente são fáceis de limpar. É muito importante verificar se os parafusos também são resistentes, e se a trava da porta é segura o suficiente para impedir que cãezinhos mais afoitos consigam a proeza de abri-la!


O TAMANHO IDEAL

A maioria das pessoas acredita que uma caixa de transporte bem maior que o cão é muito mais confortável. Ledo engano. Cães são animais que, por natureza, gostam de tocas, onde se sentem protegidos. Assim, para saber se a caixa de transporte tem o tamanho ideal, basta seguir uma regra simples: o cachorro deve conseguir ficar de pé e dar uma volta sobre si mesmo com tranquilidade. Isto sem que "sobre" muito espaço. Assim, ele se sentirá seguro, conseguirá dormir e descansar muito bem.

COMO ACOSTUMÁ-LO?

Não basta, simplesmente, colocar o cão dentro de uma caixa, fechar a portinha e deixá-lo lá. Como tudo que se refere a cães e animais em geral, associar as experiências com algo positivo é a melhor forma de conseguir os progressos esperados.

Assim, o ideal é incentivar o cão a entrar na nova toca e, caso ele assim faça, elogiá-lo bastante. Mas deixá-lo, neste primeiro momento, livre para entrar e sair de acordo com sua vontade, ainda sem fechar a portinha.

Pode-se colocar os paninhos do cão dentro da caixa, assim como seus brinquedos preferidos, sempre lembrando de elogiar bastante quando ele estiver lá dentro. A caixa deve se tornar a casinha do cão, onde ele irá, inclusive, dormir a noite.

As refeições devem ser feitas lá dentro. Colocando o pote de comida na caixa, o cão rapidamente irá associar que ali é o seu "canto".

À medida que o cão se mostrar mais e mais confortável dentro da caixa, pode-se começar a fechar a portinha. Num primeiro momento, por alguns segundos, para abrir imediatamente depois, sem grandes alardes. Depois, aumenta-se o tempo, momentos em que o cão deve ser deixado lá com brinquedos ou ossos para que se distraia.

Quando o peludo estiver bastante confortável na caixa, já tendo eleito sua nova "casa", seu "refúgio", poderá ser deixado fechado lá durante a noite (desde que não seja muito filhote, pois precisará fazer um xixi...). Cães saudáveis, que tem atividade coerente com sua disposição e forma física, serão gratos por terem um “quarto” só seu durante o período de descanso. E o cão não está sendo, de forma alguma, maltratado.

Na maior parte das vezes, nem é necessário seguir todos os passos acima. Ao ser apresentado a uma caixa de transporte, a maior parte dos cães já passará a entrar e sair tranquilamente, sem que seja necessário qualquer estímulo humano!

TREINO PARA NECESSIDADES NO LUGAR CORRETO

Quando o cãozinho já estiver habituado a caixa de transporte, esta poderá ser um instrumento muito útil para treinar o peludo a aprender qual o lugar certo para fazer as necessidades.

Filhotes aguentam ficar apenas algumas horas sem fazer xixi ou cocô. Geralmente, depois de comer e brincar um pouco, logo procurarão se aliviar. Nesta hora, a regra de ouro: deve-se estar com ele no lugar onde ele deve fazer as necessidades, para que se tenha a chance de recompensá-lo por fazer no local correto.

Existe uma regra simples a ser seguida para saber quanto tempo o filhote pode ficar sem se aliviar: a idade dele em meses, mais 1. Assim, se o pequeno tem 3 meses, poderá ficar até 4 horas na caixa de transporte, sem fazer xixi. (3+1=4).

Calculado o tempo, deve-se deixar o filhote na caixa, descansando (filhotes brincam bastante, mas precisam dormir muito também). Após decorrido o tempo calculado, ele poderá sair e brincar no local onde deve ser o banheiro e, muito provavelmente, nesta situação surgirá a chance de recompensá-lo por fazer no local certo! Em pouco tempo, o filhote aprenderá que o banheiro é ali, onde o dono brinca com ele e mais: ele ganha recompensas quando faz o xixi ou cocô neste local!

Não há dúvidas, portanto, quanto aos benefícios de utilizar a caixa de transporte no dia a dia. Os cães agradecem a chance de realizar o "sonho da casa própria"!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A pergunta que não quer calar...

SITUAÇÃO 1: jovem casal passa por um pet shop e volta para casa com um rechonchudo filhote embaixo do braço. O pequeno cresce, fica grande e forte e vive feliz com o casal. Até que chega o bebê. O peludo é cada vez mais isolado do convívio com todos e começa a apresentar sinais de agressividade. Contratam ajuda profissional para que seja dado um jeito, ou vão se livrar do cão…



SITUAÇÃO 2: jovem casal escolhe um filhote lindo, cuida dele muito bem, até que vem a gravidez. Contratam profissional com a seguinte missão: ajudá-los a adaptar o cãozinho a nova rotina com o bebê, para que a convivência seja feliz e saudável.



PERGUNTA: o que será que esses exemplos tem a ver com posse responsável?

domingo, 10 de outubro de 2010

Vídeo - um verdadeiro show de adestramento!

Este é o OK Go, numa apresentação de tirar o fôlego!



O Daniel, no Blog do Cookie, descobriu um vídeo com o making of, que é interessantíssimo, pois mostra o trabalho dos adestradores (interesse ouvir o som dos "clickers" ao fundo, e as recompensas aos cães: brinquedos, carinhos e petiscos!):



sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Dicas - Como evitar que cães pulem nas visitas?

Praticamente todos que têm um cão como companhia já se depararam com a seguinte situação: uma visita chega a casa e é “recepcionada” pelo cachorro da família, que, com saltos enormes, pula nas pessoas, todo feliz e radiante...
Este comportamento costuma ser inconveniente no cão adulto e, dependendo do porte, o amigo de quatro patas pode até machucar uma criança pequena ou uma pessoa idosa. Esta é, inclusive, uma das reclamações mais comuns entre os donos de cães?
POR QUE AGEM ASSIM?
Cachorros são animais extremamente sociais, que necessitam muito do convívio com os humanos. E pular nas pessoas é uma forma que o cão encontra de interagir e conseguir atenção.
Quando há em casa um lindo e pequeno filhote, as pessoas, em geral, não costumam se incomodar com os pulos. Muito pelo contrário: acabam encorajando o cãozinho, fazendo muito carinho e pegando-o no colo!
O peludo, então, acaba sendo recompensado por aquele comportamento, já que conseguiu exatamente o que queria: atenção e contato físico!
Mas o amigo vai crescendo, crescendo... Dependendo do tamanho do cachorro quando adulto, os pulos de alegria podem derrubar uma pessoa!
E qual a reação mais natural nestes casos? Colocar as mãos sobre o cão, dizendo: “Ei, pare, não suje minha roupa!”
Para o cão, a leitura é outra: ele simplesmente acha que a pessoa está brincando alegremente com ele, já que mantém contato físico, verbal e visual!
ENTÃO, COMO EVITAR OS PULOS?
Para começar a mostrar ao cão que pular nas pessoas não é um comportamento desejado, deve-se ter como princípio básico uma atitude simples: não interagir com o cachorro nesta situação!
E isto significa manter-se parado, cruzar os braços, virar de costas e ignorar totalmente o cão! Caso os pulos se tornem mais e mais insistentes, o ideal é que o “alvo” retire-se do ambiente, só retornando quando o cachorro estiver mais calmo.
Esta medida acaba frustrando o cão, que não consegue aquilo que mais deseja no momento: interação com os humanos.

Além disso, se o cão for ensinado a sentar sob comando, fica mais fácil ainda mostrar a ele qual atitude será recompensada. Para tanto, é necessário que a pessoa ignore totalmente sinais de euforia ou pulos, diga o comando “senta” e, só então, com ele calmo e sentado, ofereça uma recompensa (um petisco gostoso) e faça bastante carinho!
Este será a “prêmio”, e o cachorro logo começará a entender que a interação será bem mais legal quando estiver calmo e sentado! Quando isto ficar bem claro, ele passará a se sentar na frente das pessoas com as quais deseja ter contato!  
ENSINAR DESDE CEDO
Para evitar situações embaraçosas com visitas – ou até mesmo perigosas, já que um cão muito grande pode derrubar alguém mais frágil – o ideal é que seja ensinado desde filhote a não pular nas pessoas.
Muitos, no entanto, gostam de receber um caloroso abraço de um cachorro grande e festeiro.
Para tanto, mais uma vez, é importante o treino de comandos: pode-se ensinar o cão a pular, batendo no peito e dizendo “upa”, ou “abraço” e somente nestas situações ele saberá que está liberado para um pulo.
Assim, fica claro que paciência e determinação são cruciais para ensinar o cão a não pular nas pessoas!

sábado, 2 de outubro de 2010

Era uma vez...

Era uma vez uma jovem menina que, apesar da pouca idade, já sofreu dores inimagináveis para muitos. E, apesar de tudo, é alegre, meiga, carinhosa, um ser que irradia felicidade e generosidade por onde passa!! 

Ela foi atrás de um sonho: ir para o Velho Mundo, viver uma vida só sua, ao lado de uma companhia para todas as horas.

Quem seria essa companhia? Uma linda SRD, alegre como ela, adotada de um abrigo em SP. Veio castrada, foi vacinada, cuidada, treinada, amada, ganhou tantos e tantos amigos com seu jeito serelepe...



E chegou a hora da despedida. Histórias como esta emocionam em razão da diferença que um cão pode fazer nos planos de vida de uma pessoa. A história de uma amizade inter-espécies que começou há alguns meses, e irá durar anos a fio...

Hasta la vista, queridas...


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Leishmaniose - não dá mais para ficar de fora!

É preciso falar sobre leishmaniose visceral. Estudar, debater, previnir.

A doença cresce a cada dia e as maiores vítimas tem sido justo quem?? Os cães! Mas não por serem contaminados e acabarem morrendo em decorrência da doença... Não! Eles tem sido sumariamente EUTANASIADOS pelas autoridades públicas em razão de serem hospedeiros do protozoário que causa a leishmaniose!

Apesar da prevenção ser perfeitamente possível, prefere-se eutanasiar animais, ao invés de encarar o problema de frente, com seriedade! Mas é possível evitar a eutanásia, já que ninguém é obrigado a entregar seu cão às autoridades em caso de resultado positivo no exame. A doença tem tramento e é possível pleitear esse direito judicialmente.

E pior: não somente os cães são hospedeiros. Vários animais, inclusive o próprio homem! O mosquito palha é o grande vilão da história pois, ao picar um hospedeiro, pode transmitir o protozoário. Combater o mosquito é, de longe, a melhor forma de vencer a calazar!

Trata-se de uma doença grave, infecciosa, que deve ser combatida. E as melhores armas: prevenção, educação e divulgação!

O cartaz abaixo, que foi publicado e criado com a ajuda da Ana Corina, do Mãe de Cachorro, merece ampla divulgação. As informações são claras, didáticas e elucidativas:


Reflita, previna, divulgue!